Quando criança eu os apanhava no mato, agora vendem aos montes nos mercados. Maxixes! Deles eu fazia porquinhos, vaquinhas e ratinhos com perninhas de fósforos, tempo bom aquele...
Nessa ordem, da menor pra maior. Amora, Seriguela, Pitanga e Acerola, todas de vaso. Minhas árvores que posso cuidar e manter de acordo com o tamanho. Pequenas alegrias da vida. Um toque de cor possível nessa existência...
Vejam como é a natureza, na casa de meu primo há tempos nem uma flor dava. Pois bem, pedi duas mudinhas há um mês mais ou menos. Amarrei-a à árvore com todo carinho de principiante, porque não entendo nadinha de orquídeas. E pra minha surpresa terei logo um chuveiro delas!
Não passe a vida à bater as portas... Na vã esperança que alguém vá abri-las. Siga teu caminho apanhando pedras e observando as flores, feitos os pássaros voe, sonhe e nunca perca sua liberdade e venda tua alma.
Aos poucos a mocinha se prepara, se enfeita, brinca com as gotas de orvalho e se deleita com o elixir dos ventos... A Bela Moça demora, mas quando pronta, todos se admiram por tamanha exuberância tropical.