Me banhei em suas águas aromatizadas e todo o cheiro da floresta se impregnou em mim. Agora posso sentir o poder de meus ancestrais quilombolas e o fogo que queima em minhas veias.
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Mostrando postagens de janeiro, 2017
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Meu sorriso bobo e ingênuo, enganava à quase todos. Com exceção de alguns, eu me saia bem. Até o momento em que parei de achar tudo normal e parei de sorrir feito uma hiena enlouquecida. Não, nada estava bem. E pela primeira vez eu admito que cansei de ser gentil e demonstrar felicidade à todo custo. Quero ser normal pra variar.
Realidade, quatorze dias de agonia.
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Ele olhou tudo ao redor pela última vez, sua mãe amada... Saudades ou livramentos, quem sabe o que se passa no intimo de cada suicida. O jovem rapaz de vinte e poucos anos pegou a sua companheira, a bicicleta branca. Ela que o levou a tantas aventuras, o carregaria pela última vez pela estrada sem fim. Sua tristeza era tão grande, imensurável que nada nem mesmo os céus, o sol que aquecia a sua pele ou a estradinha de chão batido que o viu crescer, o comoveram. Ele pegou de uma corda previamente arranjada que trazia consigo e fez o laço que acabaria com sua existência nesse mundo. Sentiu que seu universo de dor e escuridão, dissipariam para sempre. Olhou a paisagem pela última vez e lembrou-se de sua mãe, sua amiga. A única árvore como testemunha seria também instrumento para seu passamento. Segundos de agonia e desespero. Agora querendo ou não, a morte o abraçava cada vez mais forte. Segundos... morto, acabou. Para ele foi o fim, das dores de sua alma atormentada. Par
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Seguir... Adiante. Em frente há coisas novas e oportunidades. Não é ruim mudar, Partir de outro princípio, fazer o inesperado, sumir e esquecer. Apagar momentos, destruir memórias e engolir o gosto amargo. Quer saber, não falarei mais desse assunto nunca mais aqui. Porque essa história acabou e é hora de escrever outro livro, com o cuidado de não repetir os mesmos enganos.
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Crianças precisam de bons exemplos para seguirem. Eu admirava a Dona Benta com suas histórias encantadas, Anastácia e seus dotes culinários, o Visconde e sua inteligência, as peraltices do Saci e as ilusões e feitiçarias da Cuca. Ah! Tempo bom, o sítio do Pica Pau Amarelo! Lobato retratou bem a infância e atualmente foi declarado racista pelos estudiosos de seus livros. Eu não posso dizer que sim ou que não. A única coisa do qual posso opinar é que naquela época se ensinavam valores. E seus contos me ajudaram bastante na formação do meu caráter.
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Quando eu era criança, assistia Star Wars como se eu vivesse aquela realidade. A princesa Leia, o mestre Yoda e o meu favorito o Darth Vader com seu charme de vilã misterioso. Sua voz rouca e forte me estremecia o corpo. Os robôs C-3PO e R2-D2 e o peludão Chembacca, todos incríveis. Naquela época isso era pura adrenalina, um futuro ali em frente um telão de cinema eu era feliz por isso.
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Eu nasci as 6:30 da manhã no 01/05/1971, fazia sol naquele dia, era um lindo para se nascer... E foi assim que floresci no feriado nacional do "Dia do Trabalho". Prazer! Meu nome é Eugenia Aparecida dos Santos Eugenia em homenagem a minha avó paterna, Aparecida em homenagem a minha falecida mãe. Bom, é isso boa noite pessoal!
Eu não vi a luz e nem as trevas...
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Foi um sonho, ou quase isso... Era uma dessas manhãs ensolaradas em que eu costumava pegar a minha moto e sair. Pagar alguma conta, comprar um pedacinho de pano para fazer um vestido novo, enfim eu pilotava e gostava muito disso. Resolvi voltar para casa pelas ruas no qual caminhava em minha juventude. Seguia distraída a avenida Carolina Geretto, observando cada detalhe sem me dar conta que trafegava na contra mão de direção. Só pude ver aquele imenso caminhão vindo sobre mim e minha moto voando pelos ares. Por fracções de segundos o nada tomou conta de tudo. Depois me vi pilotando minha moto novamente na contra mão, mas desta vez fazendo o caminho de volta do qual a instantes atrás eu percorria. Não senti nada, nem dores, saudades ou remorsos... Só o vazio e a liberdade. Apenas um detalhe, eu podia ver à todos mas ninguém me enxergava, e não me importei com isso. Bem pertinente a minha morte, eu própria a causei. Trágica, porém coerente com meu es
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Sorri, não foi um sorriso qualquer daqueles que dou espontaneamente quase sempre sem querer. Foi um ato libertador, ele gritou comigo pela última vez. Fechei a porta atrás de mim e prometi que nunca mais iria me submeter injustamente. Foi nesse momento que me dei conta que educação e obediência tem seus limites. Agora converso de igual para igual com meu pai, o poder que ele exercia sobre mim perdeu todo o seu valor.
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Entre nuvens encharcadas e um frio inesperado vem os ventos de verão. Aqui, ilhada e monótoma folheio gravuras de antigos livros e leio pequenas notas de jornais velhos. Para alguns seriam apenas lixo, livros são histórias vivas e constantes. Cada vez que é lido a história renasce de forma surpreendente. Tudo isso se resume é um mundo lúdico e paralelo que me encanta estar. Verdadeiro alimento d'alma, conforto do meu espirito.
Úrsula, primeiro romance brasileiro e afro-descendente.
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“ pouco vale este romance, porque escrito por uma mulher, e mulher brasileira, de educação acanhada e sem o trato e conversação dos homens ilustrados .” “mesquinho e humilde livro” “indiferentismo glacial de uns” e do “riso mofador de outros”, desafiou: “ ainda assim o dou a lume ”. Assim ela descrevia seu livro, um romance sobre pessoas brancas, contado por uma negra maranhense em pleno auge da abolição. Maria Firmino dos Reis, primeira escritora negra do Brasil. Um dos trechos mais emocionantes do livro: Foi embalde que supliquei em nome de minha filha, que me restituíssem a liberdade: os bárbaros sorriam-se de minhas lágrimas, e olhavam-me sem compaixão. (...) Meteram-me a mim e a mais trezentos companheiros de infortúnio e de cativeiro no estreito e infecto porão de um navio. Trinta dias de cruéis tormentos, e de falta absoluta de tudo quanto é necessário à vida passamos nessa sepultura até que abordamos as praias brasileiras. Para caber a mercadoria humana no por
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" Quando eu perguntava de que cor era o céu, me respondiam o óbvio: Bonito, grande, azul etc. Não entendiam que eu queria saber do céu de dentro. Eu queria a polpa, que a casca era visível. Por isso que resolvi manter contato com as pessoas só em casos de extrema necessidade. " A cor da Ternura (Capítulo 3) Por: Geni Guimarães.