Realidade, quatorze dias de agonia.
Ele olhou tudo ao redor pela última vez, sua mãe amada...
Saudades ou livramentos, quem sabe o que se passa no intimo de cada suicida.
O jovem rapaz de vinte e poucos anos pegou a sua companheira, a bicicleta branca.
Ela que o levou a tantas aventuras, o carregaria pela última vez pela estrada sem fim.
Sua tristeza era tão grande, imensurável que nada nem mesmo os céus, o sol que aquecia a sua pele ou a estradinha de chão batido que o viu crescer, o comoveram.
Ele pegou de uma corda previamente arranjada que trazia consigo e fez o laço que acabaria com sua existência nesse mundo.
Sentiu que seu universo de dor e escuridão, dissipariam para sempre.
Olhou a paisagem pela última vez e lembrou-se de sua mãe, sua amiga.
A única árvore como testemunha seria também instrumento para seu passamento.
Segundos de agonia e desespero.
Agora querendo ou não, a morte o abraçava cada vez mais forte.
Segundos... morto, acabou.
Para ele foi o fim, das dores de sua alma atormentada.
Para a mãe que há dias esperava sua volta, a trágica notícia de sua morte e o conforto de pelo menos saber o que houve ao seu filho desaparecido.
Eu sei o que passa na cabeça de um suicida, já fui um deles...
Eu via a morte como uma amiga de braços abertos, não tinha receio algum. Medo, dor, nada, meu mundo era fúnebre, cinza e escuro.
Só conseguia pensar nela 24 horas ao dia, foi minha obsessão por uns três anos seguidos. Meses de dor e angústias incessantes.
E posso dizer que lamento a morte desse rapaz que não encontrou forças para lutar contra um mal poderoso e invisível, a malévola " Depressão".
Hoje foi encontrado o corpo do jovem Wagner, em terras da Usina.
Infelizmente já praticamente irreconhecível, com exceção de sua bike branca, que a aos prantos a mãe reconheceu.
Um triste fim para alguém tão jovem.
Para mim é muito difícil aceitar que pessoas tirem a própria vida.
Uma dádiva, um verdadeiro presente, que é viver!
Saudades ou livramentos, quem sabe o que se passa no intimo de cada suicida.
O jovem rapaz de vinte e poucos anos pegou a sua companheira, a bicicleta branca.
Ela que o levou a tantas aventuras, o carregaria pela última vez pela estrada sem fim.
Sua tristeza era tão grande, imensurável que nada nem mesmo os céus, o sol que aquecia a sua pele ou a estradinha de chão batido que o viu crescer, o comoveram.
Ele pegou de uma corda previamente arranjada que trazia consigo e fez o laço que acabaria com sua existência nesse mundo.
Sentiu que seu universo de dor e escuridão, dissipariam para sempre.
Olhou a paisagem pela última vez e lembrou-se de sua mãe, sua amiga.
A única árvore como testemunha seria também instrumento para seu passamento.
Segundos de agonia e desespero.
Agora querendo ou não, a morte o abraçava cada vez mais forte.
Segundos... morto, acabou.
Para ele foi o fim, das dores de sua alma atormentada.
Para a mãe que há dias esperava sua volta, a trágica notícia de sua morte e o conforto de pelo menos saber o que houve ao seu filho desaparecido.
Eu sei o que passa na cabeça de um suicida, já fui um deles...
Eu via a morte como uma amiga de braços abertos, não tinha receio algum. Medo, dor, nada, meu mundo era fúnebre, cinza e escuro.
Só conseguia pensar nela 24 horas ao dia, foi minha obsessão por uns três anos seguidos. Meses de dor e angústias incessantes.
E posso dizer que lamento a morte desse rapaz que não encontrou forças para lutar contra um mal poderoso e invisível, a malévola " Depressão".
Hoje foi encontrado o corpo do jovem Wagner, em terras da Usina.
Infelizmente já praticamente irreconhecível, com exceção de sua bike branca, que a aos prantos a mãe reconheceu.
Um triste fim para alguém tão jovem.
Para mim é muito difícil aceitar que pessoas tirem a própria vida.
Uma dádiva, um verdadeiro presente, que é viver!
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