Quem vai lá?
Pega escravo fujão, maldito negro, vai morrer no tronco...
Quem vai lá?
Pega ladrão, preto fedido, maldito mendigo, assaltante, traficante, assassino...
Os olhos que tudo vêem, a carinha em cima do telhado da senzala, deu lugar aos olhos do polícia na favela.
Nada mudou, o povo negro quer liberdade
Só não sabe para onde fugir, porque não há para onde escapar.
Presídio, beco, viela, fundo de rio, sarjeta, buraco, cemitério e se tivermos sorte hoje uma mãe não chorara por seu filho esquartejado.
Eu quero, tento acreditar na mudança, mas o sistema não deixa, o meu povo ter o mínimo de dignidade.
Pega escravo fujão, maldito negro, vai morrer no tronco...
Quem vai lá?
Pega ladrão, preto fedido, maldito mendigo, assaltante, traficante, assassino...
Os olhos que tudo vêem, a carinha em cima do telhado da senzala, deu lugar aos olhos do polícia na favela.
Nada mudou, o povo negro quer liberdade
Só não sabe para onde fugir, porque não há para onde escapar.
Presídio, beco, viela, fundo de rio, sarjeta, buraco, cemitério e se tivermos sorte hoje uma mãe não chorara por seu filho esquartejado.
Símbolo de repressão no centro do telhado das senzalas. Chamada de "Os olhos que tudo vêem" |
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