Passo horas observando o comportamento dos animais.
Penso nos motivos de suas alegrias e tristezas, uns são felizes outros não...isso é um fato.
Olhem os que estão presos no zoológico, apáticos, sonolentos e melancólicos. São assim que os vejo, tristes, vivem puramente por viver. Nem a esperança há no coração deles. Seus olhos são vagos e inquisidores.
Certa vez em uma visita de final de semana ao Zoo de Bauru me assustei da forma como um gorila me olhou. Ele me observava e ao invés de sentir pena dele, senti como se fossemos iguais a única diferença é que eu estava do lado de fora e ele enjaulado. Foram poucos minutos de uma conversa sem vozes só com olhos. Seu olhar era um misto de raiva e tristeza profunda, nunca me esqueci dele, ali sentado rasgando um broto de bambu com as mãos como se estivesse filosofando e me analisando.
Tempos depois soube pela tv que ele havia morrido sem motivos aparentes, mas eu sabia no meu coração as razões de sua morte.
Não acho justo aprisionar animais para mera exposição da espécie e por sua beleza, só se fosse por preservação da raça somente.
Visitei alguns centros de recuperação de animais feridos, lá o comportamento deles é bem diferente. Eles reagem aos carinhos dados pelos veterinários
e são felizes pois de alguma forma sabem que voltarão à natureza tão logo se curem. Seus olhinhos brilham ao ver seu habitat natural, seus iguais.
Toda essa exposição é uma tremenda maldade, enquanto comemos pipoca e nos enchemos de refrigerantes eles nos observam e sabem que nosso fim também é certo com a luz do dia.
Penso nos motivos de suas alegrias e tristezas, uns são felizes outros não...isso é um fato.
Olhem os que estão presos no zoológico, apáticos, sonolentos e melancólicos. São assim que os vejo, tristes, vivem puramente por viver. Nem a esperança há no coração deles. Seus olhos são vagos e inquisidores.
Certa vez em uma visita de final de semana ao Zoo de Bauru me assustei da forma como um gorila me olhou. Ele me observava e ao invés de sentir pena dele, senti como se fossemos iguais a única diferença é que eu estava do lado de fora e ele enjaulado. Foram poucos minutos de uma conversa sem vozes só com olhos. Seu olhar era um misto de raiva e tristeza profunda, nunca me esqueci dele, ali sentado rasgando um broto de bambu com as mãos como se estivesse filosofando e me analisando.
Tempos depois soube pela tv que ele havia morrido sem motivos aparentes, mas eu sabia no meu coração as razões de sua morte.
Não acho justo aprisionar animais para mera exposição da espécie e por sua beleza, só se fosse por preservação da raça somente.
Visitei alguns centros de recuperação de animais feridos, lá o comportamento deles é bem diferente. Eles reagem aos carinhos dados pelos veterinários
e são felizes pois de alguma forma sabem que voltarão à natureza tão logo se curem. Seus olhinhos brilham ao ver seu habitat natural, seus iguais.
Toda essa exposição é uma tremenda maldade, enquanto comemos pipoca e nos enchemos de refrigerantes eles nos observam e sabem que nosso fim também é certo com a luz do dia.
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