Não fui caminhar hoje, não deu. Estava mal, confusa e triste. No fundo eu sei que o existia já havia acabado. O amor que tu me tinhas, eras muito, mas se acabou...
...atrasei-me, estava caminhando e vendo a lua iluminar a noite. Sou grata por isso. Por outro lado de que adiantam o Sol e a Lua se o que me aquecia, está distante de mim.
É interessante como os cheiros me trazem boas lembranças. Principalmente da infância, do fogão à lenha e do forno de barro da minha avó materna. Tempos bons aqueles em que eu só me preocupava em crescer e deixar de ser criança. Obviamente eu nada sa bia naquela época, talvez como hoje.
Nossa faz um tempo que não vou para lugar algum, quando fico sabendo de alguma excursão relâmpago me dá até um frenesi. Só que ano além está difícil de fazer o monetário fluir de acordo.Então o jeito é assistir os documentários e anotar na agenda mais um roteiro para os próximos anos.
A perfeição em nós humanos não existe, exceto quando vejo os animais que há na natureza. Nesse momento de pura admiração observo e chego a conclusão de que não mudaria nada, absolutamente nada. Vejam a beleza das onças pintadas, são pura exuberância e poder.
Posso até negar, entretanto tudo tem um preço a se pagar. Nada vem de graça. Quanto vale a suposta felicidade? Suas crenças, convicções, liberdade ou a sua paz? A verdade é que não se pode ter tudo, de alguma prioridade há de desfazer para alcançar o tão sonhado e ou quase total equilíbrio.
A vida não passa de um eterno jogo de azar. Ganhar ou perder. Sempre, Os dardos nunca param. A medida que o jogo avança, os lances ficam cada vez mais perigosos.
O segredo é nunca se revelar totalmente, estar sempre inovando, surpreendendo e acima de tudo elevando o espírito a patamares cada vez mais elevados. Sentir a um simples olhar ou toque, que se pode explorar todo um universo.
Eu queria estar no meio do deserto agora olhando as estrelas, sentindo fome, sede e cansaço para dar mais valor as pequenas coisas. As vezes deveríamos fazer como os monges, nos purificador. Eu tenho a sensação de que tudo que faço nunca é o suficiente . Mudarei de vida enquanto há tempo.
Não existem mortos felizes. "Suicidas" talvez sejam. A única visão que podemos mudar é a da morte em si, amenizando toda a dor da ocasião. Toda pessoa em estado terminal tem pendências com a família, amigos, amores e frustrações. No geral a morte, quer dizer a perda da vida significa que o tempo de concertar os erros ou perdoá-los se acabou.
Segundo os últimos descendentes dos Apaches americanos, receber órgãos através de transplantes pode se tornar uma terrível experiência. Os mais velhos das tribos dizem que as almas dos pacientes com "morte encefálica." Estes doadores retornam para reclamar o que lhes pertenciam, atormentando os receptores. Arrepiante!
Eu doarei meus órgãos, depois que eu partir não precisarei mais deles. Córneas, pulmões, rins, fígado. Agora o coração, sei lá, acho que esse não é muito confiável para transplante. Até lá as drogas farmacêuticas já terão acabado com ele.